terça-feira, 31 de março de 2009

A história da Geladeira



Apesar da existência há milênios de depósitos de gelo ( Casa de gelo, porões revestidos de madeira e palha, etc ) para servirem de fonte de gelo no verão, o primeiro refrigerador doméstico comum surgiu nos últimos anos do século XIX, na forma de caixas de gelo.
Quando o gelo derretia, ele era substituído por gelo comprado nos depósitos comerciais.

John Gorrie (19/03/1802 - 29/06/1855) médico americano, cientista, inventor e humanitário, passou sua vida tentando melhorar as condições de vida de seus pacientes. Em 1833, se mudou para a Flórida, uma cidade portuária na costa do Golfo do México, onde era médico residente em 02 hospitais. Estudava as doenças tropicais (especialmente a febre amarela) e sem conhecimento de microbiologia, advogava o aterramento de pântanos e uso de redes à noite. Pregava o esfriamento dos quartos hospitalares para reduzir a febre e deixar os pacientes mais confortáveis. Para isso, usava gelo em uma bacia suspensa no teto (aproveitando que o ar é gelado é mais pesado e descia aos pacientes até uma abertura próxima do chão). Como o gelo precisava ser trazido de barco dos lagos congelados do norte, e armazenados com serragem, Gorrie construiu em 1844 um refrigerador baseado nos projetos de Oliver Evans. Ele é considerado o pai do ar-condicionado. Em 1845, desistiu da prática médica para continuar seus projetos de refrigeração. Seu modelo original está até hoje no Instituto Smithsoniano.

O primeiro refrigerador doméstico aparentemente foi produzido em 1913 por Fred W. Wolf Junior em Chicago, chamado Domelre ( Domestic Eletric Refrigerator). Não foi um sucesso comercial, ao contrario da companhia Kelvinator, formada em maio de 1916. Os refrigeradores Kelvinator, como seus descendentes modernos, resfriavam usando uma bomba de calor de fase alternada.
O primeiro refrigerador a ter sucesso mundial foi um modelo da General Eletric (Monitor-Top) de 1927.

Mais de um milhão de unidades foram produzidas, muitas ainda funcionando atualmente. Essa geladeira usava dióxido de enxofre como refrigerante.
Geladeiras no final dos anos 1800 até 1929 usavam gases tóxicos como refrigerantes. Exemplos eram a amônia (NH3), cloreto de metila (CH3Cl), e dióxido de enxofre (SO2). Vários acidentes fatais ocorreram na década de 20 com o cloreto de metila que vazava das geladeiras. A indústria da refrigeração se uniu para produzir um gás mais seguro.

Em 1928 um engenheiro americano, Thomas Midgley (18/05/1889 - 02/11/1944) desenvolveu os clorofluorcarbono (CFCs) como substituto para os gases tóxicos. Ele produziu, especificamente, o freon (CCl2F2), que, por sem atóxico e não inflamável, foi usado também como propelente em aerossóis, e agente expansor para plásticos expansíveis, como o isopor. A partir de 1931 a DuPont® passou a produzir quantidades comercialmente viáveis de Freon, e em poucos anos ele se tornou o gás refrigerante padrão para todas as geladeiras no mundo.

Tragicamente, apenas em 1973, os químicos americanos Frank Sherwood Rowland e Mario Molina, perceberam o efeito danoso dos CFCs à camada de ozônio do planeta. Baseado nesse fato, em 01/01/1989 foi efetivado o Protocolo de Montreal, que proibiu os grandes países de produzirem CFCs, e que o resto do planeta suspenderia a produção total de CFCs até 2010.


Curiosidade:


Freon É marca registrada da empresa norte americana Du Pont, apontada por muitos como a principal causadora de danos atmosféricos, danos à saúde da humanidade e danos contra os seres vivos e, portanto contra o Planeta Terra nas últimas décadas.

Então o Freon é a marca do CFC utilizada, esse é mais um dos inumeros casos que a marca passou a representar o produto. Para um exemplo comum do CFC 12 que é o exemplo visto no número 2, essas são as marcas mais conhecidas:
R-12; FREON-12; FRIOGÁS-12; ISCEON-12; GENETRON-12; PROGEN-12; DAIFLON-12; ARCTON-12; MAFRON-12; FORANE 12

Há uma tabela que mostra os tipos de CFCs, com suas formulas relacionadas e as marcas mais usuais. Ela pode ser achada no site do ibama


VEJA

www.ibama.gov.br/formularios/tabela1.doc


fonte: http://www.geladeirasantigas.com.br/

Selo- Vale a pena acompanhar esse Blog


Primeiramente agradeço a professora Alcione do blog ensino de química

http://ensquimica.blogspot.com/


e Gostaria de indicar esse selo para os seguintes blogs

http://ensinofisicaquimica.blogspot.com/

http://xquimica.blogspot.com/

http://alquimistascom.blogspot.com/

http://polissofia.blogspot.com/

http://dererummundi.blogspot.com/

sexta-feira, 20 de março de 2009

Dioxinas?...

Mais um e-mail recebido: ele mostra uma entrevista feita ao médico Edward Fujimoto, abordando as dioxinas geradas pela combinaçao entre o material plástico utilizado nos vasilhames para armazenamento de comidas, com alimentos muito gordurosos.



CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR!!

Para entender mais um pouco...


o que são dioxinas?

A dioxina é uma família de substâncias químicas que contém carbono, hidrogênio e cloro. Existem 75 (setenta e cinco) diferentes formas de dioxinas, sendo a mais tóxica a 2,3,7,8-tetraclorodibenzo-p-dioxina ou TCDD. Esta molécula é mais conhecida comumente como a substância tóxica presente no Agente Laranja. A dioxina não é produzida deliberadamente. Entretanto é um subproduto não intencional de processos industriais em que se utiliza ou queima gás cloro na presença de materiais orgânicos. As fontes de geração de dioxinas são os incineradores de lixo hospitalar e doméstico, além de queimas desregradas, processos industriais que empregam cloro para fabricar produtos de consumo como a resina plástica PVC (polivinil cloreto), agrotóxicos e fábricas de celulose que utilizam cloro para branquear a polpa para o processo de produção de papel branco.

Por que são tão estudadas?


É causadora de uma série de adversidades na saúde, incluindo câncer, deformidades de nascimento, diabetes, agressão ao processo de desenvolvimento e do aprendizado, endometriose e anormalidades no sistema imunológico. É o carcinogênico animal mais potente jamais testado anteriormente.

quarta-feira, 18 de março de 2009

A história das coisas

Esse é um video de 20 minutos que circula pela internet sobre a questão ambiental e, como sempre, a química está presente.

Assista e reflita!




quarta-feira, 11 de março de 2009

Einstein- Equação da vida e da morte (BBC)


Em 1939, na véspera da segunda guerra mundial, Albert Einstein escreveu uma carta ao presidente dos Estados Unidos, Franklin Roosevelt:

Carta de Einstein

Albert Einstein Old Grove Road, Poconic, Long Island

2 de agosto de 1939

F.D. Roosevelt

White House

Washington, D.C.

Senhor Presidente.

Um trabalho recente de E. Fermi e L. Szilard, que me foi enviado em manuscrito, leva-me a supor que o elemento urânio pode vir a ser uma nova e significativa fonte de energia em futuro próximo. Certos aspectos da situação que decorrem parecem exigir cuidado e, se necessário, ação pronta de parte do governo. Daí porque creio ser minha obrigação trazer à atenção do senhor os seguintes fatos e recomendações.

Nos últimos quatro meses tornou-se provável – através do trabalho de Joliot, na França, bem como de Fermi e Szilard, nos EUA – que seja possível desencadear, numa grande massa de urânio, uma reação nuclear em cadeia, que geraria vastas quantidades de energia e grandes porções de novos elementos com propriedades semelhantes às do elemento rádio. Agora, está quase certo que isso se possa fazer no futuro imediato.Neste momento,parece quase certo que tal fato possa ocorrer em futuro imediato

Este novo fenômeno poderia tambem levar à construção de bombas e é de se imaginar – malgrado isso seja bem menos certo – que se possam fabricar, portanto, bombas de extrema potência desse tipo. Uma só dessas bombas, levada em navio e explodida num porto, talvez possa destruir o porto inteiro com partes da zona vizinha. Entretanto, tais bombas talvez sejam muito pesadas para transporte aéreo.

Os Estados Unidos só têm minérios de urânio de qualidade muito baixa e em quantidades reduzidas. Existe minério de boa qualidade no Canadá e na ex-Thecoslováquia, mas a grande fonte de urânio está no Congo Belga.

Dada esta situação, talvez o senhor julgue de bom alvitre que algum contacto permanente se estabeleça entre o governo e o grupo de físicos que trabalha na reação em cadeia nos EUA. Uma forma possivel talvez seja o senhor atribuir essa missão a alguém de sua confiança que poderia, quem sabe, atuar em condição não-oficial. Sua tarefa poderia constar do seguinte:

a) fazer contacto com os ministérios, mantê-los a par de quaisquer novos avanços e recomendar ação governamental, com atenção particularmente voltada para o problema de garantir o suprimento de minério de urânio para os EUA.

b) acelerar as experiências, no momento levadas a efeito sob a limitação dos orçamentos de laboratórios universitários, carreando fundos, se fundos se fizerem necessários, pelo contacto com particulares desejosos de contribuir para esta causa, talvez, inclusive, buscando a colaboração de laboratórios industriais que contem disponham do necessário equipamento.

Entendo que a Alemanha resolveu de fato suspender a venda de urânio das minas tchecas que tomou.

Talvez se compreenda por que haja tomado essa providência inicial pelo fato de o filho do vice-ministro do exterior, von Weizsacker, ser ligado ao Instituto Kaiser Wilhelm, de Berlim, onde está sendo repetido parte do trabalho americano em urânio.

Atenciosamente,

Albert Einstein


A sua carta impulsionou uma cadeia de acontecimentos, que levaram a destruição de Hiroshima e Nagashaki.

Albert Einstein, mais tarde, descreveria a escrita desta carta como o grande erro da sua vida.

Esta é a história de sua mais famosa equação e como E=mc2 mudou a história e Einstein, para sempre.

DOCUMENTÁRIO

Parte 1


Parte 2




Parte 3



Parte 4




Parte 5



Parte 6

terça-feira, 3 de março de 2009

Boato da net? Até malandrinho tem que saber química!


Email interessante que eu recebi ja faz um tempo. Nele são citados dois ácidos.

FIQUEM DE OLHO NAS SINALEIRAS !

Leiam, é sério e muito importante!

No dia 6, uma amiga, dirigia seu carro (sempre anda com os vidros fechados e com a bolsa escondida embaixo do banco).

Em um sinal ela foi abordada por um flanelinha, daqueles com um borrifador plástico (tipo Vidrex) e uma flanela nas mãos. Ao invés de já começar a limpar o vidro dianteiro, sem perguntar nada, como normalmente fazem, o rapaz (que aparentava ter uns 12/13 anos) veio tentar conversar. Acenou dizendo que não tinha dinheiro com ela, e não deu muita atenção.

O jovem começou a ficar nervoso, como se estivesse drogado, tentando fazer com que ela abrisse a janela.

Ficou assustada, mas fingiu que não era com ela. Esperou o sinal abrir e saíu normalmente com o carro. Pouco depois, percebeu que o rapaz havia borrifado aquela espuma na janela lateral..

Na hora não se preocupou.

Ao estacionar o carro, no pátio da firma, percebeu que o vidro estavasujo, desgastado em algumas partes.

O segurança da empresa perguntou se isto havia sido feito por algum menino de rua. Ele disse que ela teve sorte de estar com os vidros fechados, pois aquilo que o menino de rua havia jogado na janela era ÁCIDO. O segurança afirmou que sua cunhada, enfermeira do Hospital, já
atendeu três casos, todos envolvendo mulheres que dirigiam sozinhas no carro.
Em um dos casos foi necessária uma cirurgia plástica reconstrutiva de parte do rosto.

Outro Caso


Meu nome é José Carlos Maia Santos. Acabo de receber esta mensagem e quero endossar esta denúncia sobre esta nova modalidade de assalto. Não são apenas as mulheres o alvo dos assaltantes.
Eu mesmo fui vítima desse tipo de assalto. No dia 24, por volta das 01h30min, retornava de um aniversário. Em um sinal um garoto, portando um borrifador e uma esponja, abordou meu amigo, Guilherme, que estava a meu lado e pediu cinco reais. Guilherme respondeu que não possuía os cinco reais, mas que procuraria uma moeda. Fez um movimento no banco para colocar a mão no bolso e virou o rosto para dentro do carro. Foi sua sorte. O garoto borrifou o líquido na cabeça de Guilherme e saiu correndo. Em poucos segundos Guilherme começou a sentir uma queimação no pescoço. Corremos para o Hospital. Lá fomos informados que se tratava de ácido muriático. Após o atendimento,Guilherme (que terá de se submeter a uma cirurgia corretiva e poderia ter ficado cego) e eu fomos fazer um boletim de ocorrência.

Na delegacia fomos informados que está aumentado este tipo de ocorrência.
Soubemos, ainda que onze menores (meninos e meninas), entre12 e 15 anos, todos usuários de drogas, já foram identificados e encaminhados a instituição de menores infratores.

Soubemos que um desses menores, quando abordado pelos policiais, reagiu, borrifando o ácido nos mesmos.

Três dos policiais tiveram queimaduras graves nos braços epeito.


SOLICITO QUE ESTAS MENSAGENS SEJAM REPASSADAS PARA O MAIOR
NÚMERO POSSÍVEL DE PESSOAS.

NÃO ABRA O VIDRO POR NADA !


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São eles o HF, ácido fluorídrico, e o HCl, ácido clorídrico (ácido muriático)

O HF é um ácido fraco, mas possui a capacidade de reagir com silicatos, por isso ele consegue corroer o vidro. Assim, o seu armazenamendo deve ser feito em frascos metálicos ou plásticos.

Para ter acesso a propriedades Físico-Químicas e aos riscos dessa substância, acesse o link abaixo:

http://www.higieneocupacional.com.br/download/fluoridrico-faenquil.pdf

O HCl é um ácido forte, e extremamente corrosivo. Em sua forma de baixa pureza e com concentraçao nao informada, ele é vendido como ácido muriático, e é utilizado para limpar, tratar e galvanizar metais, curtir couros, e na produção e refinação de uma grande variedade de produtos.

Para ter acesso a propriedades Físico-Químicas e aos riscos dessa substância, acesse o link abaixo:

http://www.qca.ibilce.unesp.br/prevencao/produtos/acido_cloridrico.html