sábado, 3 de abril de 2010

Educar para a revolução

Eu escrevi esse texto agora nas férias... Está ainda sem revisão, mas vale a pena ler!





I-A Revolução

A revolução está dentro de nós, no simples ato de pensar, no não tão simples ato de ser crítico, e na essência de buscar. Buscar liberdade, igualdade, e fraternidade, sem perder a dignidade. Buscar uma conscientização, buscar um amanhã. Mas um revolucionário está pronto para a batalha quando a busca pelo amanha está permeada de esperança na vitória das pequenas batalhas. A microbatalha interna contra nosso “Eu” anti-revolucionário, e a microbatalha contra o próximo que está cheio de achismos e idéias deturpadas pela educação recebida desde a sua idade pré-escolar*. O revolucionário terá essa tomada de consciência e perceberá que muita das coisas que estão a sua volta não são corretas para sua nova perspectiva. E principalmente o revolucionário deverá possui uma esperança da mudança, na mudança.
A revolução que acredito é da revolução através da educação. No Brasil seria de extrema dificuldade qualquer grande mobilização que não passasse pela mídia. Uma revolução não pode ser feita sem o apoio do povo. Quem somos nós para dizer-lhes o que é melhor? O povo deverá apoiar a revolução. Talvez o apoio não seja pela consciência, mas deverá ser, no mínimo, pela indignação com o estado presente.
Tanto o povo que acredita que a educação pode salvar vidas é um povo consciente, quanto o povo que mesmo não acreditando na educação para uma revolução, apóia esse movimento pela indignação do estado presente, são um consciente.
Sendo assim a tomada de consciência que estou falando é a formação do ser crítico. Aquele que não aceita de primeira o veredito, mas se questiona e consegue chegar a uma conclusão coerente. Com a educação para a formação desse ser crítico uma massa de cidadãos terá sede de mudança, e a partir desse ponto poderemos ter a certeza de que o povo irá se questionar, pedir e irá lutar.
E vencerá porque as trevas não apagarão um ponto que há luz. Mas um ponto poderá iluminar outros pontos, e assim, triunfarão sobre as trevas.
Nesse momento, que pode ser talvez daqui há 1 ano, 10 anos, 50 anos, ou sem 100 anos, teremos uma sociedade mais sã e consciente, que terá a noção de simples “porquês” que são atualmente segregados à uma “elite intelectual” como o por que da necessidade de conservação do nosso planeta, da preservação do meio ambiente, da não emissão de gases estufa.

Do “por que” da necessidade da educação, compreensão ao próximo, e da necessidade da paz ao invés da guerra.
Nesse estado teremos a certeza de que o mundo é feito de incertezas, e que a revolução através da educação começa em nós e vai para o mundo, e assim milhares de revoluções estarão surgindo no coração de todos os brasileiros. Os novos revolucionários que estarão lutando contra as injustiças e mazelas.
Portanto, ao conseguir uma educação justa para toda a população teremos a sociedade falando em uníssono suas vontades, e por mais diferentes que sejam, poderão ser ouvidas porque serão claras e conscientes.
E Deus disse haja educação. E houve luz.


II - Reformando a Mente e a Escola para a Revolução.

Pensar em uma Revolução na Educação é pensar em uma escola de qualidade na qual todas as pessoas tenham os mesmos direitos e oportunidades. Pensar numa Revolução é pensar na quebra do paradigma vigente na escola atual e se lançar na maravilhosa mudança que essa ruptura poderá gerar. A escola de todos e para todos pode existir quando houver uma reforma do pensamento, talvez de um senso comum, que barra qualquer esperança no êxito da mudança. Se para muitos o estado energético mais estável é aquele sentado em frente a uma caixa com tubos cheios de elétrons que formam imagens, pensamentos, e opiniões, para outros esse estado causa inquietude, desejo de mudança, uma sede de Revolução brota no peito e faz com que haja uma busca incansável pela transformação. Quando esse homo sapiens consciente trabalha com a Educação, temos uma potencial fonte de mudança. Como já dizia um grande sábio “um sonho sonhado sozinho é um sonho, mas um sonho sonhado em conjunto é uma realidade”, e como uma reação em cadeia a mudança poderá ocorrer e a reformulação da escola vai se dando pela reformulação das mentes e as mentes vão reformulando a escola. Todas aquelas pessoas que ficam inquietas com as injustiças podem fazer sua parte para mudar, mas um educador tem a oportunidade de agir e formar opiniões e pessoas com novos valores e idéias.
A revolução começa com você que acredita na mudança e procura outras pessoas que também acreditam, o cristianismo começou com 12 homens, acredito nos dias de hoje há muito mais do que 12 pessoas que crêem na educação, então podemos mudar o mundo. Podemos fazer com que uma escola de qualidade exista, podemos fazer com que a inclusão seja real, basta ter iniciativa para mudar.
Comece com seu próprio discurso, o que você fala tem poder e muitas vezes as palavras são mais fáceis do que a ação. Em seguida faça algo para mudar. Ao invés de acordar sem a menor vontade de trabalhar, tente acordar sabendo que você faz a diferença na vida de muitas pessoas, e nunca desanime com aquelas que ainda não sabem da sua importância.
Trabalhe todo dia acreditando na mudança e pregue isso para outras pessoas, a Educação têm o poder de transformar as vidas, mesmo sendo um caminho árduo, e doloroso no qual devemos ter perseverança e acreditar que é possível mudar.


III - A Revolução na Educação e a sua influência na Sociedade.


E fez-se a sociedade com total consciência de seus defeitos e de suas qualidades....

Partindo desse princípio será que todos os problemas estarão resolvidos? Creio que não. A vida é constituída de inúmeras incertezas, não podemos acreditar que tudo poderá ser mensurável, que todos serão seres “ideais”, e que a sociedade estará como um todo migrando para a tão desejada igualdade, porque a diferença é parte da sociedade. Somos seres iguais em uma essência, porque todos nós, seja como for, negro, branco, oriental, ou brasileiro (brasileiro no sentido de miscigenado), temos a mesma base biológica, mas há uma diferença no nosso desenvolvimento ao longo da vida, experiências vividas e assimiladas.
Para uns, Deus nos fez humanos, mas para outros somos apenas evolução do macaco. Para uns, a vida acaba com a morte, mas para outros, a morte é transição para outra vida. Uns gostam de Samba, Bossa, Mpb. Outros, Pagode, Rock, e Sertanejo. E também há aqueles que gostam de todos esses estilos. O ser humano diferencia-se na cultura e na assimilação de experiências ao longo da vida, e esse é um dos motivos de haver tanta diferença em seres tão parecidos.
A cultura como expressão da produção de uma sociedade deve ser respeitada, e isso também faz parte da revolução na educação. Deve ser ensinado o respeito à cultura. Não podemos obrigar um ser humano gostar de samba, mas deveria ser proibido um ser humano menosprezar tal manifestação cultural. Não podemos dominar o gosto, mas podemos pedir respeito a qualquer manifestação cultural que seja benéfica à sociedade.
Deve ser ensinado na escola a respeitar o próximo e o mundo. Como já disse anteriormente cada ser possui uma experiência de vida e uma assimilação dessas experiências. Considerando esses fatos o respeito ao próximo e à sua idéia é importante para um mundo mais saudável. Com o respeito ao próximo, adotando-o como irmão de um planeta poderemos constituir uma sociedade mais igualitária, porque a globalização está acontecendo cada vez mais intensamente e não devemos desrespeitar outro país, ou outro ser humano com idéias diferentes da nossa, mas devemos através do diálogo expor nossas idéias sem tentar convencer de nossos ideais à força, mas com argumentos coerentes. Deve haver total liberdade para alguém chegar e dizer que tudo que eu estou escrevendo é uma besteira, mas ele deverá ter argumentos para tal, e eu terei direito a resposta, e poderei corrigir pontos em minha fala que mudarei de idéia, assim como ele mudará pontos na fala dele. Dessa forma o mundo evolui. Isso é educação através do diálogo.
A utopia da revolução seria dizer que todos iriam se transformar através da educação em seres mais “evoluídos”. A partir daí poderemos ter uma desigualdade educacional, muito observada por professores universitários, por exemplo, que se julgam mais aptos ou inteligentes do que os alunos por possuir diploma de Doutor, ou acha que entende o que a sociedade pede porque escreve artigos. Essa é parte da complexidade do mundo, tentamos resolver um lado, mas outro fica em pendência por isso. Para evitar esse tipo de desigualdade devemos manter rígido o ensino do respeito ao próximo, porque adotando a idéia de que cada ser humano se desenvolve com uma velocidade diferente, NÃO PODEMOS DESRESPEITAR AQUELES QUE SE DESENVOLVEM MAIS LENTAMENTE. Se esse ponto não for assimilado por todos teremos mais desigualdade educacional, onde uns se julgarão superiores por possuírem uma facilidade maior de assimilação. Mas os superiores serão aqueles que sabem respeitar as diferenças, e ajudam os outros a se desenvolverem, sem se sentirem superiores por isso.
A revolução educacional não acabará com a violência, mas fará ela diminuir absurdamente.
O que nos faz ser violentos? Para muitos a violência nas ruas através de assaltos, assassinatos, entre outras atrocidades, é causada por pessoas com falta de oportunidade que roubam porque não tiveram oportunidade de outra vida. Bem se há realmente uma revolução educacional todos terão as oportunidades. Mas porque a violência não irá acabar? Porque a violência do ser humano vai além da educação, já vimos pessoas com muitas oportunidades e educação matando, roubando, entre outros.
E a corrupção? Será ela inversamente proporcional à educação, ou seja, quanto mais educado é o ser humano, mais corrupto ele é. Na minha opinião a corrupção está ligada a noção de consciência do ser humano. Atualmente as pessoas que praticam os maiores atos de corrupção estão no meio político, mas não podemos esquecer dos pequenos atos de corrupção. A corrupção existe desde o simples momento que você sabe que está errado, mas sente um prazer em tirar uma vantagem. Nesse ponto, a pessoa que não sabe que está cometendo um ato inválido não está sendo corrupta. Assim como a noção de pecado, afinal como alguém pode pecar se não sabe que tal atitude é errada. Então a corrupção está ligada ao grau de consciência do indivíduo. Como combatê-la? Para mim a única solução é começar a desenvolver o senso do certo e errado, e a idéia de que a sua vida esta ligada à de diversas pessoas, assim algum ato para tirar vantagem poderá prejudicar o próximo.
E assim ocorre, como uma reação em cadeia, até que um ser humano com bom senso resolve parar. Um ser corrupto, provoca indignação no próximo, que por sofrer de uma atitude errada, faz o mesmo para não ficar por baixo, e assim por diante...
É importante na educação do cidadão, a escola ensinar que o mundo está ligado e os seres humanos devem cooperar para crescerem juntos ao invés de competir entre si, em uma batalha onde os dois saem perdendo.
Ao longo dos tempos estamos vendo apenas a escola como o imenso regador da competição e discórdia entre as pessoas. Com a desculpa de preparar para a vida, a escola instrui a competição entre os alunos mostrando suas fraquezas perante ao colega, ao invés de mostrar que o colega pode ser uma ponte de apoio para seu desenvolvimento. Assim somos ensinados que ajudar o próximo é colar, que um aluno que aprende em uma velocidade diferente é burro, e que temos que superar nosso colega porque o mundo é isso, COMPETIÇÃO.
Nesse ponto a escola esquece que o mundo cresceria melhor como uma cooperação entre os seres humanos, se um aluno tem dificuldade em matemática e facilidade em português, já outro tem dificuldade em português mas facilidade em matemática, por que os dois não se ajudam para melhorar como um todo? Porque a escola não instrui a isso. Desde pequenos crescemos com o dogma do professor tem a razão. “Lógico que ele está certo, ele é o professor!”. Isso está errado, e se isso não mudar não teremos nunca uma revolução pela educação.
A formação do ser crítico descarta a hipótese do professor como senhor da sabedoria, mas teremos professores mediadores do conhecimento.
Quem nunca reparou que devido ao ensino de “qualidade” muitas pessoas consideram que receber um diploma é o fim da linha, e ao recebê-lo possui todo conhecimento necessário à uma profissão, ou mais, quem nunca se deparou ao achar um cara inteligente por sua capacidade de armazenar informações? Esses pensamentos devem estar fora da escola revolucionária, deveremos ter cidadãos aptos à aprender, ensinando-os a aprender, para que busquem algum dia mais conhecimento, para que consigam mudar o foco de suas vidas quando quiserem, para que mesmo com 100 anos consigam aprender e não se sentirem velhos que já não há mais o que aprender.


Como disse Paracelso: "A aprendizagem é a nossa vida, desde a juventude até à velhice, de fato quase até à morte; ninguém vive durante dez horas sem aprender".

Nos dias de hoje, com os avanços da tecnologia como internet, e outros meio de comunicação não passamos nem 1 minuto sem aprender algo, sem nossa mente ser bombardeada por informações. Já estamos viciados em informação, em fazer algo. Quem não fica com tédio de não ter nada para fazer? Às vezes estamos 30 minutos sem nada pra fazer já estamos entediados. Temos criado o vício das atividades e da busca por informação. Esse é um ponto positivo para a revolução, quando a informação é relevante, ou o ser humano é critico para selecionar quais informações são ou não são relevantes.
Como ficará a sociedade pós-revolução educacional? Primeiro seria necessário responder o que seria o marco da revolução, em que ponto começaria e em que ponto terminaria a revolução educacional. A partir do fim da revolução educacional teríamos, ou não uma revolução social, política, humanista, entre outros.
Atualmente o governo estipula uma prova pra medir o nível das escolas. É complicado uma prova medir o nível da escola brasileira, por exemplo, como medir a escola urbana, rural, indígena, remanescente quilombola, de imigrantes, particulares, públicas, sendo que as escolas são diferentes, as culturas são diferentes, mas a prova é a mesma. É necessário ensinar o respeito à diferença, mas a prova tenta romper a barreira das diferenças.
Nos perceberemos que a revolução através da educação está dando certo quando a sociedade começar a mudar, abaixarem os níveis de violência e corrupção, o passará a ser mais consciente, haverá mais paz, as pessoas irão cooperar mais ao invés de competir e haverá um aumento na harmonia entre as pessoas, o nível de analfabetismo irá para muito próximo do zero, não haverá crianças fora da escola para trabalhar, entre outros pontos.
Não poderemos mensurar a revolução através de uma prova. Se o Brasil todo tirar 10 em uma prova terei a certeza que ele estudou para a prova, mas se o Brasil tirar 5 e conseguir ter as mudanças citadas a cima terei certeza que a revolução através da educação esta sendo feita. E a partir daí não estaremos mais revolucionando, mas estaremos em um estado de maior harmonia entre as pessoas.



IV Pós-Revolução

Como, então, seria uma revolução educacional, se colocarmos o foco principal na sala de aula. Primeiramente deveremos ressaltar mais uma vez que a educação está além da aula, e somos todos em essência educadores. Quando Rubem Alves diz
"Os educadores onde estarão? Em que covas terão se escondido? Professores há aos milhares, mas professor é profissão, não é algo que se define por amor... Educador não é profissão, é vocação. E toda vocação nasce de um grande amor..."
Com certeza nesse momento poderemos lembrar das mães que educam com todo carinho do mundo, mas nunca fizeram uma faculdade para tal. E outros professores que estudam anos e anos, mas não conseguem obter sucesso. Para que nossa revolução educacional dê certo temos que ser educadores, ou seja, teremos que ter amor ao que fazemos.
A metodologia de uma escola revolucionária já existe, já existe também, milhares de livros que ensinam utilizá-la, mas os professores estão engajados em um ciclo vicioso que traduz uma insatisfação com a profissão PROFESSOR, e como conseqüência ofusca a vocação de EDUCADOR. Esse ciclo é dado por salários medíocres, que são uma falta de respeito com o profissional, mas que, como em qualquer sociedade, existe aquele profissional que não merece nem esse salário medíocre. Se pudéssemos fazer uma generalização diríamos que. Os professores trabalham sem gosto porque ganham mal. Mas como ganhar bem se eles trabalham sem vontade, sem carinho e sem consciência de que ele é importante pra vida das pessoas que estão em sua sala de aula.
Não podemos fazer essa generalização, porque existem muitos professores excelentes que não se deixam levar pelo sistema que esmaga qualquer tipo de auto-estima, e conseguem trabalhos maravilhosos com muito pouco.
Deveremos começar capacitando os professores, cada concurso para a área do magistério deveria exigir cursos na área, por exemplo um professor com um mestrado em uma área diferente da educação não teria motivo para ganhar adicional, mas ganha. Dessa forma temos professores que não gostam do seu trabalho, mas que estão com um concurso público, e isso é melhor do que estar desempregado. E o ciclo continua...
Esse professor não é qualificado, mas está lá. Enquanto os bons professores estão trabalhando muitas vezes para os colégios particulares, já que eles oferecem uma qualidade de trabalho infinitamente melhor. Além de salas melhores equipadas, salários maiores. Mas eles também oferecem alunos que irão tratar o professor como mercadoria, afinal é a mensalidade de seus pais que pagam o salário desse professor.
Então deveríamos aumentar a qualificação, cobrar essa qualificação, e retribuir em dinheiro. Quando um professor é aprovado no concurso para magistério, ele deveria deparar-se com uma equipe de RH que irá fazer uma seleção. Em qualquer empresa de nível médio temos o setor de RH, temos isso na educação? O petróleo é bem mais importante do que o futuro de nossos filhos, ou não ligamos para os professores da rede publica porque eles vão cuidar dos filhos dos pobres... então é problema deles? Em muitos colégios particulares os professores são selecionados através de várias provas que incluem didática em sala de aula, prova escrita, entrevista e análise de currículo, há isso nos colégios públicos?
Em uma escola particular há um interesse pelos alunos, mas infelizmente na escola pública os professores que se interessam por esses fatos são aqueles que tem vocação.
E para esses professores a metodologia está feita e pronta para ser executada. Basta ele começar um diálogo em sala de aula, que os alunos irão respeitá-lo. Não por ser professor (ser professor não é digno de respeito algum se esse professor não respeita se aluno), mas por ser educador, e por estar falando com todo carinho e entusiasmo daquilo que ele mais gosta e com quem ele mais gosta de dialogar. Seus alunos.

V- Um sentimento de amor.

Dessa forma, uma revolução através da educação, dentro e fora da sala de aula, só poderá ser feita se houver coração. Só haverá revolução se houver amor.
Como diz Ernesto Guevara “...el verdadero revolucionario está guiado por grandes sentimientos de amor.”
E se falamos em amor, falamos em educadores, que alem de suas dificuldades se importam com seus alunos, pobres ou ricos, brancos, amarelos, negros, católicos, espíritas, protestantes, deficientes ou não. O educador trata todos com amor, pois são todos o futuro do planeta, o futuro da humanidade. E por serem humanos, ele procura através do diálogo e do respeito instigar o conhecimento, para que todos o procurem, adquirindo, assim, sua autonomia, e propagando a revolução.